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Os Templários

Em 1099 Jerusalém é tomada pelos exércitos da segunda Cruzada à Palestina. Cerca de vinte anos depois, nove cavaleiros oriundos da França e da Borgonha constituem-se em irmandade com o propósito de protegerem os peregrinos nos perigosos caminhos entre o porto de Acre e Jerusalém.
 
O seu mestre fundador, foi Hugo de Payens, da Borgonha, que com os demais cavaleiros assumem os votos monásticos de pobreza, castidade e a obediência. Em 1128 a sua irmandade, entretanto numerosa, foi reconhecida pelo concílio de Troyes como ordem monástico-militar com o nome de Milícia dos Pobres Cavaleiros de Cristo. É então que os cavaleiros abandonam as instalações na igreja do Santo Sepulcro, que os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho lhes tinham cedido, para irem ocupar o seu palácio e outras construções que o rei franco Balduíno II lhes dá, no terraço de Heródes, no antigo templo de Jerusalém. Entre estas construções receberam, para sua igreja conventual, a Mesquita do Rochedo que o califa Omar começara a construir em 642.
 
Com o tempo, na cultura cruzadesca, a imagem da mesquita transformou-se num imaginário Templo de Salomão e os cavaleiros passaram a ser conhecidos por Cavaleiros do Templo de Salomão ou simplesmente Templários. Também com o tempo, a sua missão mudou e, de defensores de peregrinos, passaram a defensores dos estados cristãos da Terra Santa. A Ordem será mantida graças aos numerosos dons que lhes faziam na Europa, agrupados e administrados de forma metódica em Comendas.
 
A sua missão durou cerca de 200 anos, período durante o qual a Palestina esteve sob o domínio dos cruzados e o poder dos Templários cresceu graças à sua disciplina militar e organização logística. A queda de Jerusalém em 1291, marca o início da trágica história dos Templários que, perseguidos por Filipe IV de França, num processo iniciado em 13 de Outubro de 1307, culmina com a extinção da Ordem a 22 de Março de 1312 pelo Papa Clemente V e a morte na fogueira do último mestre templário, Jacques de Molay em Outubro de 1314.
 
Porém, o processo de extinção teve um desfecho bem diverso em Portugal, pois o rei D. Diniz logra manter os cavaleiros e os bens dos Templários, sob o nome de uma nova ordem de cavalaria circunscrita ao seu Reino: a Ordem de Cristo.

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